Fases de um projeto de banco de dados relacional |
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Escrito por Administrator
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Qua, 07 de Julho de 2004 09:54 |
Objetivo Gerar um banco de dados que permita armazenar informações sem redundância e recuperá-las com facilidade. Fases de um projeto Na modelagem de um banco de dados devemos primeiramente ter conhecimento do ambiente real ao qual será aplicado o modelo. Durante o processo de modelagem deverá ser usado o bom senso e as regras inerentes ao ambiente de aplicação do banco de dados. 1. Levantamento de requisitos Um modelo de dados de alto nível oferece ao p+rojetista conceitos que o possibilitam especificar as necessidades dos usuários e como o banco será estruturado para atender plenamente todas as necessidades. Aqui são importantes as entrevistas e a avaliação do projetista. Resultado dessa fase - Especificação das necessidades dos usuários (levantamento de requisitos). 2. Projeto conceitual A fase conceitual depende muito da habilidade do projetista e das qualidades do modelo de dados adotado. Escolha do modelo de dados, para com ele transcrever as necessidades e informações coletadas para um esquema de banco de dados. O projeto conceitual indicará as necessidades funcionais da empresa, as consultas, exclusões, etc. Então deve-se rever o esquema dos dados para adequar às necessidades funcionais. O projeto conceitual gera o esquema conceitual. No projeto conceitual não se leva em conta o SGBD que será utilizado. O propósito do projeto conceitual é descrever o conteúdo de informação do banco de dados ao invés das estruturas de armazenamento. 3. Projeto lógico Tem por objetivo avaliar o esquema conceitual frente às necessidades de uso do banco de dados pelos usuários e aplicações, realizando possíveis refinamentos com a finalidade de melhorar o desempenho das operações. Um esquema lógico é uma descrição da estrutura do banco de dados que pode ser processada por um SGBD. Depende do modelo de dados adotado pelo SGBD, mas não especificamente do SGBD. Neste mapeamos o modelo conceitual para o modelo de implementação (físico). O projeto lógico gera o esquema lógico. 4. Projeto físico Este toma por base o esquema lógico para gerar o esquema físico e é direcionado para um específico SGBD. O projeto físico gera o esquema físico. Fases práticas: - Análise de requisitos;
- Identificação das relações e atributos;
- Identificar as chaves das relações;
- Analisar as pendências anteriores e aprofundar a modelagem;
- Focar nos atributos, seus tipos, domínios e constraints. Substituir multivalorados, repetidos e nulos;
- Gerar relacionamentos.
Um bom projeto de banco de dados evita: - Inconsistência e redundância;
- Dificuldade de acesso pela falta de planejamento;
- Isolamento de dados;
- Problemas de integridade;
- Problema na falta de atomicidade nas transações;
- Anomalias no acesso concorrente;
- Problemas de segurança;
- Operações entre disco e memória (minimizar).
Para normalizar as informações precisamos colher informações detalhadas sobre a empresa real para a qual iremos modelar o banco de dados. O que evitar? - Informações repetidas;
- Dificuldade na recuperação de informações.
Repetições - Desperdiçam espaço;
- Dificultam (engessam) atualizações.
Exemplo: Temos um cadastro de clientes assim: nome, fone, numero, rua, bairro, cidade, uf
Com uma grande quantidade de registros, caso sofra alteração em algum dos campos multivalorados, como uf, teremos que atualizar todos os registros dos clientes. Caso normalizemos a tabela de clientes e ufs sejam uma tabela separada apenas se relacionando com clientes, ao alterar uma uf apenas atualizaremos um registro na tabela ufs, sem contar que não cadastraremos a uf em cada cliente, mas apenas uma vez na tabela ufs. Decomposição Quando decompomos uma relação em várias, devemos ter cuidado para que não haja perda de informações nas dependências. Fonte: http://www.htmlstaff.org/ver.php?id=21458
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